Capítulo 2
Capítulo 2
A noite deitada em sua cama, Luana pensa no capataz, o Hélio ela notou o interesse dele embora ele não diga nada.
Ele é muito lindo, mais sinceramente nada nele a atrai, falta alguma coisa, só não sabe o que.
Só fazer sexo com ele também não é certo, então, vai continuar só por enquanto, pega o celular e começa a digitar, em suas pesquisas por Cowboys gatos aparecem no meio, lindos árabes.
Olha foto por foto, alguns são simplesmente "Uau".
— Pena que não se contentam com apenas uma esposa. — Vontinua olhando as fotos. — Será que são bons de cama? Vou morrer na curiosidade.
Desiste de olhar os bonitões árabes, coloca o celular de lado e dorme.
A noite do pai é longa, sua covardia não o deixa dormir.
— Droga! — O revólver está separado, a faca que vai usar na bota, também. — Deixa esses desgraçados virem.
*São Paulo - Centro*
No dia seguinte de manhã, após sua primeira reunião, Hassan se veste dos pés a cabeça, nem seus olhos estão expostos.
Está impaciente, depois que Omar falou da bela jovem está curioso, as brasileiras lhe fascinam e agora terá sua própria.
— Omar. Traga a garota. - Fala Hassan.
— Mais, senhor. Eu dei dois dias para o fazendeiro.
— Traga a garota ou vou ter que procurar outro assistente pessoal.
Omar se levanta rapidamente e faz uma reverência.
— Agora mesmo, senhor.
Omar segue até a garagem com seus homens.
— Vamos trazer a garota para o Príncipe Hassan.
Luana como todas as manhãs vem treinando seu belo cavalo marrom que o chama carinhosamente de Chocolate.
— Vamos, iah!
— Minha garota. — O pai chega mais perto. Vai filha!
— Iah!
O cavalo da saltos com destreza, mais de repente tudo acontece muito rápido.
Chegam dois carros pretos e um branco, todo filmado, o pai percebe a mudança no olhar da filha e olha para trás, tem pelo menos 8 árabes cobertos até o rosto se aproximando.
Luana os olha de boca aberta, nunca pensou que veria algum tão perto dela na vida.
— O que querem? — O pai se aproxima com a mão perto da arma pronto pra sacar e atirar.
— Vim buscar a garota. Não resista ou será pior. — Fala Omar.
— De jeito nenhum, minha filha não!
— Deveria ter pensado melhor.
Pela primeira vez na vida, o pai faz o certo, mais agora é tarde.
— Leve a mim. Lhe dou a fazenda, minha filha não.
Luana vê o desespero do pai e trota até eles.
— O que está acontecendo aqui?
O pai saca a arma e aponta para Omar atirando.
— Àh!
Os outros o segura pelos braços e o pai leva vários socos até quase desmaiar.
— Pai! Não! — Tenta chegar perto do pai e dois homens a segura pelo braço.
— Você brinca demais com a sorte fazendeiro. — Fala Omar olhando a garota de perto. — Linda. Leve-a até o carro branco.
— Não, minha filha não!
O pai encontra forças e tenta se desvencilhar, Omar sente dor o tiro foi de raspão no braço, com certeza ficará com uma cicatriz.
— Me larga!
— Se a machucarem Hassan os matará.
— Esse velho desgraçado não vai ter minha filha!
— Agora chega! — Omar lhe desfere um tapa com a costa da mão.
— Devolva minha filha!
Omar estanca o sangramento do braço com um tecido branco.
— Agora ela é propriedade do príncipe. Ela só voltará se assim o príncipe ordenar.
Outro Árabe aparece com uma adaga que ia enfiar no peito do fazendeiro, Omar não deixa, pois o príncipe Hassan geralmente assusta as pessoas, não as mata.
— Chega!
O homem obedece e guarda a adaga.
— Vamos embora.
O fazendeiro leva um último soco bem dado que o faz desmaiar de um árabe.
A garota é difícil, Omar a vê lutar com os homens.
— Me solta! Paaaaaai... Paaaai!
Eles a coloca dentro do carro, levando chutes, pontapés e vários tapas.
— Não!
Dentro do carro uma pessoa a segura e coloca um lenço em seu nariz, ela respira fica zonza e desmaia.
Os carros saem cantando pneu, o fazendeiro e acudido pelo Capataz
— Senhor. Droga! Senhor.
O pai fica de pé assim que acorda e se desequilibra, Eitor o segura para não cair
— Luana, onde ela está?!
— Não sei senhor, estava na roça. Vim o mais rápido que consegui quando me avisaram.
Douglas passa a mão nos cabelos e engole seco.
— Minha culpa. Preciso ir até a delegacia.
— Vamos para o posto, está sangrando.
— Que se dane. Preciso dar queixa do sequestro da minha filha.
— Sim, senhor.
Eitor pega o carro e seguem até a delegacia que fica em frente a praça.