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Capitulo 01

Embarquei no vôo de meia noite, por sorte Fred conseguiu com que eu embarcasse o mais rápido possível, eu estava tremendo de nervoso só conseguia pensar na decepção da minha mãe quando souber que eu matei o marido, pedi que Marina fosse atrás de informações e me deixasse a par de tudo, eu fui na classe econômico, bem apertado, era a minha primeira vez andando de avião, mais eu estava tão preocupada com meu futuro com tudo que poderia acontecer comigo que eu nem tive tempo para ter medo de avião, Marina me deu antes de subir no avião uns comprimidos calmantes aquilo me ajudou muito pois eu dormi 14 horas de vôo, quando acordei faltava 50 minutos para aterrissamos em Berlim eu levantei fui até o banheiro eu estava tremendo de frio eu estava usando calça jeans e uma jaqueta do mesmo tecido, e tênis quando voltei pro meu assento a aeromoça estava servindo café, eu aceitei precisava de algo para esquentar, pela época do ano na Alemanha estava nevando eu iria congelar pois na mochila não tinha nada para um frio forte.

A irmã da Marina era idêntica a ela mais pra minha surpresa ela era bem novinha tinha a mesma idade do que eu, ela já me esperava com um casaco quentinho.

- Prazer sou Kera __ Estendi a mão pra ela, que me puxou para um abraço.

- Eu sou Fátima mais pode me chamar de Faty, vem vamos pra casa está fazendo -10 não sei como ainda não congelou. __ Andamos até o estacionamento ela me apresentou um Fusca marron.

- Gostou do meu carro de luxo ?

- Amei

- Pera aí deixa que eu abro, ele tem um segredo pra abrir __ ela foi até a porta do carona e deu um chute na maçaneta e eu pulei, a porta se abriu sozinha.

- Tá vendo ? Portátil __ Eu ri pela a primeira vez, ela era uma cópia da irmã, cabelo liso preto escorrido até às costas baixinha com peitões.__ Corri pra dentro do carro na esperança de me esquentar mais não adiantou muito, ela tentou ligar o carro e não conseguiu.

- Ah não carro não me deixa na mão agora, não vamos fazer feio com a Kera por favor.__ Ela girou a chave do carro e relaxou o pé no acelerador o carro engasgou mais pegou.

- Boa menina__ Ela deu partida no carro, o carro com certeza não fazia bem para o meio ambiente pois soltava uma fumaça absurda, o caminho até a casa dela era distante no caminho conversamos muito e ela me contou que trabalhava em uma boate noturna de strep.

- Com esse corpinho você consegue vaga até de strep

- Ta louca ? Não levo jeito nenhum pra isso

- Quando você ver o dinheiro sua opinião vai mudar, olha pra ficar na minha casa tem que ajudar, preciso de ajuda no aluguel nas dispesas ok?

- Sim irei atrás de trabalho.

- Você tem uma carinha de ingênua é virgem né ?

- Você diz que eu sou virgem só pelo meu jeito de falar? __ Ela riu com a atenção virada pro volante.

- Eu sou virgem ...

- Por que mulher ? Tanto homem nesse mundo nenhum encantou sua buceta ?

- Ah não achei ninguém interessante __ veio na minha mente o estrangeiro gostoso do hotel ontem, balancei minha cabeça com a esperança de tirar ele da mente.

- Essa virgindade sua pode valer uma boa grana.

- Oi ?

- Sim menina, na boate onde eu trabalho, uma vez por semana tem um leilão, de mulheres, tem vários tipos de mulheres não só as virgens mais as virgens são as que valem mais, teve uma lá que consegui 100 mil euros.

- O que ? 100 mil ? É muita grana mudaria minha vida.

- Calma também não é muito assim não, pensa direitinho se eu soubesse disso eu tinha vendido a minha, perdi com um babaca idiota foi horrível e ainda foi de graça, e outra os cara são bonitos, tem uns velhos que não aguentam nada, olha não estou querendo te incentivar a nada.

- Eu sei, mais vou pensar no caso

Passei o caminho todo penando, quando chegamos a casa era bem simples mais tinha o que eu mais precisava aquecedor, corremos pra dentro ela me mostrou um quarto, e logo saiu pois tinha que ir para o trabalho, a casa estava uma bagunça como eu dormi o tempo todo no avião eu não estava com sono, aproveitei para limpar a casa pois estava uma zona, aquela casa não via uma vassoura a meses, quando acabei peguei meu telefone, tinha várias mensagens da minha mãe, perguntando o que tinha acontecido, depois ela disse que eu quase matei o amor da vida dela, e por último uma mensagem dizendo que ela não me entregaria pra polícia mais que era pra mim nunca mais voltar pro Brasil, amaldiçoei muito aquele filho da puta, não sei como ele conseguiu sobreviver, ele estava errado e eu que saí como errada.

Sentei no sofá, pensando em tudo que aconteceu, minha mãe não queria me ver mais então eu não voltaria para o Brasil nunca mais já que a única pessoa que eu tenho é ela e msm assim ela me odeia não tem porque eu voltar, prometi a mim mesmo que arrumaria minha vida ali.

Adormeci no sofá mesmo,acordei com o barulho da porta se abrindo, era Faty com umas sacolas de supermercado.

- Menina você deu um jeito na casa, parabéns trouxe comida pra nois

- Estava precisando né, acabei dormindo no sofá mesmo.

- Vem vou fazer o café da manhã __ Acompanhei ela até a cozinha, enquanto ela colocava água no fogo eu tirei as coisas da sacolas.

- Hoje teve um leilão um empresário milionário comprou uma moça, negra disse que o sonho dele era ter uma negra ao seu lado, pagou 500 mil pela mulher, sortuda pois ele era gostoso.

- Eu quero me vender __ Eu não acreditei que aquilo saiu da minha boca, mais pronto já disse.

- Sério ? Posso arrumar isso pra você o mais rápido possível, mais não conta pra minha irmã, ela me mataria.

- Quero dar uma nova chance pra minha vida e o que eu preciso agora é dinheiro.

- Tá certa menina, o que importa hoje é o dinheiro.

Faty arrumou tudo para que eu pudesse ser vendida, meu Deus essa palavra me machucava nunca imaginei que faria isso, de incio eu estava tranquila depois que os dias passaram eu fui ficando mais apreensiva.

No dia do leilão eu passei o dia nervosa, quando foi as 18 horas saímos de casa eu precisava está lá antes que a boate se abrisse, eu estava com um arquivo nas mãos com todos os meus exames mostrando que eu eu era realmente virgem, um ensaio fotográfico que fui obrigada a fazer de biquíni, os empresários da cidade que frequentavam o local receberam as fotos antes do leilão não só minha mais de todas as moças, quando cheguei no local ele era escuro estava completamente vazio só com as moças que trabalhavam ali, o dono do local me levou até um camarim onde eu iria me arrumar, eu não sabia como usar maquiagem, Faty ficou encarregada em me arrumar, quando eu estava pronta estava parecendo uma prostituta.

- Toma esse vestido, vai ficar lindo em você __ O vestido era preto bem justo era parecido com vinil, e uma bota de couro até o joelhos.

- Estou me sentindo um pedaço de carne__ Rimos de nervoso meu estômago parecia estar com várias borboletas voando.

Quando terminamos já era tarde o som alto da boate já estava ecoando pelas paredes.

- Aí não quero mais __ Eu estava tremendo

- Agora não tem como voltar atrás você assinou contrato, se você desistir você tem que pagar uma multa e você não tem esse dinheiro.

- Verdade, vamos lá antes que eu saia correndo daqui. __ Ela me puxou para fora do camarim, já tinham várias mulheres lá esperando para ir pro abate, eu não sabia o que fazer e pra minha decepção eu fui a primeira a ser chamada pro palco, quando subi as luzes tampava a minha visão, mais pelo barulho pude perceber que o local estava cheio, não só de homem mais mulheres estavam ali.

- Senhoras e senhoras, esse pedaço de Mal caminho aqui se chama Kera Cortez tem apenas 20 aninhos, brasileira carioca da gema, virgem,fluente em Inglês e português, ninguém nunca chegou perto lance inicial 20 mil euros.__ Meu coração estava na garganta eu não estava conseguindo respirar.

- 25 mil euros

- 30 mil euros __ Ouvi a voz de uma.mulher

- 100 mil euros __ Meu Deus eu tô valendo assim ? Inflamou um ego em mim bem pequeno.

- 200 mil euros __ A mulher estava disposta a me levar pra casa, implorei pra Deus que um homem desse mais eu não tenho nada contra as lésbicas mais queria minha primeira vez com um homem.

- 1 Milhão de euros __ Eu apertei meus olhos procurando a voz que disse esse valor expressivo, no fundo apareceu um homem alto forte usava um terno preto, quando ele começou a andar as pessoas que estava aglomerada na frente do palco abriu espaço pra ele passar, eu não consegui ver bem o rosto do homem, mais pra minha alegria ele não era um velho babão.

- dolé uma Dolé duas Dolé três, vendida__ Meu coração acelerou fui vendida sabes lá pra quem

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