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Um homem mais velho

(Sofia)

Eu me chamo Sofia Hazel, tenho 18 anos, não faço nada da minha vida, além de jogar futsal, penso em fazer disso a minha profissão, apesar de ser algo ainda muito difícil nesse momento, mas já fiz alguns testes em times femininos e me saí muito bem.

Treino de segunda a sexta em uma associação esportiva, e foi lá que conheci a Valentina, uma garota rica, patricinha e sem nenhum talento pra jogar bola, não existia nada de interessante nela, além do pai dela, que quase me deixou sem ar quando entrou na quadra ao lado dela, vestindo uma roupa social e com um perfume que tomou conta de todo o ambiente.

Ele chamou a atenção de todas as garotas da associação, inclusive da coordenadora que fez questão de se apresentar.

Eu nunca me interessei por homens mais velhos, até o exato momento de ver o pai da Valentina, ele não era qualquer homem, ele não parecia ser velho, o corpo do cara era fenomenal, a aparência dele era impecável, parecia que ele havia sido esculpido cuidadosamente pra não haver erros e nem defeitos.

A primeira coisa que fiz, foi me apresentar pra filha dele, afinal, essa era a maneira mais fácil de conseguir me aproximar dele.

- Olá? eu sou a Sofia Hazel, você é a Valentina não é? eu ouvi a coordenadora mencionar o seu nome.

Valentina: Sim, muito prazer.

- Você vai se inscrever no futsal?

Valentina: Sim, eu sempre gostei desse esporte, mas nunca joguei, eu estou aqui pra aprender.

- Se você quiser eu posso te ajudar, eu já jogo a uns dois anos.

Valentina: Você está falando sério?

- É claro que sim, poderemos ser grandes amigas.

A garota me deu um abraço tão forte que me faltou o ar, ela parecia ser uma pessoa altamente carente.

Valentina: Vem cá, vou apresentá-la ao meu pai.

Ela saiu me puxando, e me levou até o pai dela que já estava se retirando do local, e aquilo era tudo o que eu queria.

Valentina: Papai espera, essa é a Sofia Hazel, ela irá me ajudar a aprender futsal.

Ele esticou a mão pra mim e sorriu, e o sorriso dele fez nascer faíscas em mim.

" Muito prazer, eu me chamo Kalel Carvalho".

Eu apertei a mão dele e devolvi o sorriso, mas eu sabia que aquilo era o ponta pé inicial pra fazê-lo me notar, eu tinha esperanças que isso iria acontecer muito em breve.

Eu ainda tinha 17 anos quando isso aconteceu, tive poucas experiências sexuais, perdi a virgindade aos 15, mas nunca me apaixonei por ninguém, mas eu sabia que o pai da Valentina iria despertar sentimentos em mim que eu nunca havia experimentado antes.

Na primeira vez que a Valentina me levou na casa dela, eu não tive tanta sorte de encontrar o Kalel em casa, pois ele estava trabalhando, mas minhas visitas passaram a ser frequentes, e nossos encontros começaram a acontecer.

Ele nunca olhou pra mim por mais de cinco segundos, ele só olhava pra mim pra me cumprimentar, e isso passou a me incomodar mais do que eu gostaria, e por mais que eu vestisse as menores roupas, usasse os maiores decotes, ele jamais me olhou com desejo.

Eu aproveitava todos os momentos em que a Valentina não estava olhando e o encarava, mas ele nunca demonstrou que percebia os meus olhares e tudo estava me deixando sem paciência.

Estar na presença dele não era como em uma balada, que o cara tá me olhando e eu olho de volta deixando claro que também estou interessada, afinal ele não me dava liberdade nenhuma.

Foram meses investindo em algo que não saía do canto, foram noites mau dormidas, e uma grande quantidade de tempo perdido.

Uns dias antes do meu aniversário de 18 anos eu tomei coragem pra conversar com a Valentina sobre o pai dela, nossa amizade já estava mais firme, e ela já me considerava a melhor amiga dela, então eu me senti segura pra perguntar.

- O seu pai é tão calado e sério.

Valentina: Quando minha mãe morreu ele se tornou outra pessoa.

- E ele não se envolveu com mais ninguém depois disso?

Valentina: Acho que sim, mas nada sério, eu nunca vi ele com mais ninguém, mas ele sai as vezes e chega de madrugada, então acho que é nessas vezes que ele aproveita pra transar com alguma mulher.

- E isso não incomoda você?

Valentina: Na verdade não, ele merece conhecer alguém que arranque sorrisos dele, que o faça lembrar que ele ainda está vivo e que não tem problema nenhum em ser feliz com outra pessoa.

- E se essa pessoa for alguém mais jovem, isso não te deixaria irritada?

Valentina: E desde quando idade é problema pra alguém ser feliz Sofia?

Nós duas começamos a rir, mas eu já tinha boas razões pra intensificar as minhas investidas.

Quando o dia do meu aniversário finalmente chegou, eu tive que me ausentar por alguns dias, eu viajei com uns amigos e comemoramos a chegada da minha maioridade, afinal eu iria poder fazer muitas coisas, inclusive ir a um motel, coisa que sempre quis fazer, mas não podia por ser menor de idade.

O Kalel não permitiu que a Valentina fosse viajar comigo, pois ela ainda não havia feito 18 anos, e ele não queria que a princesa dele ficasse no meio do mato com uma turma de homens e mulheres com os hormônios a flor da pele.

Enquanto eu bebia uma bela caipirinha, eu fiquei pensando nas coisas que eu iria fazer pra atingir o meu objetivo.

- Talvez eu sendo maior de idade, ele decida me olhar como mulher.

Falei pra mim mesma com um belo sorriso no rosto, pois dentro de mim exista a certeza que eu iria conseguir.

Os dias seguintes à viagem foram apenas pra analisar as minhas alternativas, eu dormi algumas vezes na casa da Valentina e prestei o máximo de atenção na rotina do Kalel, foi então que eu descobri os dias e os horários que ele trabalhava, o tempo que ele costuma passar no escritório, os horários das refeições e até o horário que ele costumava dormir, confesso que descobrir tudo isso sem levantar suspeita, não foi algo fácil, mas eu consegui.

Quando finalmente chegou o dia que eu iria assumir os riscos de chamar a atenção dele, eu repassei na minha mente todo o meu plano, eu estava decidida a provar o gosto daquele homem.

Eu já havia combinado com a Valentina que eu iria dormir lá.

Separei uma calcinha minúscula, uma blusa folgada e curta que eu usaria pra dormir.

A minha depilação estava em dia, e era só ele colocar a mão dentro da minha calcinha que eu levaria ele a perdição, esse era o plano inicial, mas exatamente nada correu como o planejado.

Eu esperei a Sofia dormir e fiquei no topo da escada, esperando o exato momento que o Kalel iria subir pro quarto dele, eu ouvi a porta do escritório sendo aberta e me escondi esperando ele passar, mas isso não aconteceu, ele nem ao menos subiu as escadas, então eu tomei a decisão de descer.

Todas as luzes estavam apagadas, mas existiam luzes pequenas nas colunas, que dava pra andar na casa sem bater em nenhum objeto.

Eu ouvi um som vindo da cozinha, então fui até lá.

O meu coração parecia uma bomba prestes a explodir, eu estava notoriamente nervosa, mas extremamente decidida.

O Kalel estava se servindo de um copo com água, e percebeu quando me aproximei.

Ele olhou pro meu corpo rapidamente, mas logo voltou a olhar pro copo bem a sua frente, mas os três segundos que ele passou olhando pra mim, foram suficientes pra eu não recuar.

Eu perguntei se ele estava sem sono, e ele me deu uma resposta curta e fria, como todas as outras que ele costumava dar pra mim.

Ele tentou se retirar, mas eu me coloquei a frente dele e puxei conversa, eu queria saber se ele tinha o costume de estar com outras mulheres, mas ele deixou bem claro que aquilo não era algo que devesse conversar comigo, e me mandou dormir.

Eu sabia que ele me achava muito nova, ele não me via como mulher, e eu estava disposta a mudar esse pensamento dele.

Eu nunca tive curiosidade de transar com homens mais velhos, mas dei essa desculpa pra ativar nele o desejo por mim, percebi que ele ficou nervoso, mas ele se manteve firme e disse que eu iria encontrar alguém que matasse essa curiosidade.

Mesmo eu colocando o meu corpo colado ao dele, nem por um momento eu senti o pau dele ficar duro por mim e isso era frustrante, e embora ele pedisse pra eu sair da frente dele, eu quis ir mais longe.

Eu peguei a mão dele e levei até a minha calcinha, ele parou de respirar por alguns segundos, mas foi tomado por uma onda de arrogância e nervosismo e puxou a mão dele na mesma hora.

Ele perguntou o que significava aquilo, eu soltei um leve sorriso ao perceber que a voz dele deu uma desequilibrada, e que ele estava lutando contra os extintos dele.

Eu fui clara e disse que queria que ele fosse o homem a matar a minha curiosidade, mas ele disse que aquilo não iria acontecer, mas quando eu vi que finalmente o pau dele havia ficado duro, eu sabia que aquilo não era finalmente verdade.

Ele segurou nos meus ombros e me obrigou a sair da frente dele, ele saiu andando, se trancou no escritório e eu fiquei parada, na cozinha, sentindo a minha buceta pulsar de desejo por ele.

Eu não havia sentido o toque dele como eu gostaria, mas também não iria desistir tão fácil assim.

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