A Jornalista

Prólogo

Amanda Lins narrando

Até a onde você seria capaz de ir para se permitir sentir os sucessos? Todos os dias eu acordava querendo ser reconhecida pelo meu trabalho, eu me formem em jornalismo e vi no Afeganistão a oportunidade de crescer profissionalmente. Eu sempre fui uma pessoa ambiciosa e nunca tive medo de ir atrás dos desafios que a vida me dava. Mas, agora aqui nesse quarto trancada, com a cabeça doendo após encontrar um homem desconhecido no meio da noite em uma rua sem saída, eu vejo que nem sempre querer alcançar o sucesso independente do que tenha que fazer é o melhor sucessões temia o nome , eu temia saber quem era aquele homem todo de preto que eu encontrei, eu temia de quem era essa casa, eu temia pela minha vida, mas agora já não tinha mais saída, eu enfrentei um dos maiores terrorista do mundo.

Eu lembro que sai andando pelas ruas naquele horário depois de escutar do meu chefe que eu jamais seria capaz de fazer sucesso por ser mulher, eu saí tão indignada que quando eu vi, eu tinha esbarrado naquele homem, depois disso eu apaguei.

Eu me levanto e ando por aquele quarto tentando abrir as janelas e vou até a porta tentar abrir, mas era impossível porque estão trancadas, vou até o banheiro que era enorme e tão luxuoso quanto o quarto, não tinha nada que identificasse de quem era esse quarto, quem era aquele homem e quem me trouxe até aqui.

- Olá, você acordou – a voz de uma senhora bem-vestida com uma roupa que tampava todo seu corpo e um hajib sobre os seus cabelos – Eu trouxe algo para você comer.

- A onde eu estou? – eu pergunto – quem me trouxe até aqui? Quem é você?

- Amanda meu nome é Sayonara – ela abre um sorriso – você está na casa de Amir Ahmad Al-Sabbah – eu olho para ela espantada – Ele está louco para te conhecer, deve vir aqui mais tarde porque ele está em uma reunião importante agora – ela passa por mim, deixando a porta encostada.

Eu olho para ela que está de costa e vejo um vaso na minha frente e pego ele na mão e vou atrás dela e quebrou na sua cabeça fazendo com que ela caia no chão, eu pego algumas chaves que estão sobre a sua mão.

E saio correndo do quarto andando por corredores e mais corredores que não tinha fim, eu não sei nem o que eu pensava naquele momento, eu só conseguia correr sem olhar para trás, começo descer algumas escadas até que saio de dentro da aquela casa.

- Ela está fugindo senhor – escuto uma voz de um homem falando.

E quando percebo tem alguns homens correndo atrás de mim, eu fiquei tão desesperada quando escutei o nome dele, que eu tinha tirado força e folego que eu não tinha para sair correndo e fugir desse lugar.

- Para Amanda Lins – escuto a voz de um homem atrás de mim.

É quando eu quase caio para baixo na ponta de um penhasco, olho para o lado e vejo que estou em cima de um monte e a sua única ligação para o outro lado era uma ponte cheia de homens armados, olho para os lados lentamente e vejo que estou cercada por homens armados que apontavam suas armas para mim, eu olho para frente novamente vendo que era impossível fugir desse lugar.

- Você pensa que ia a onda? – um homem encostando o fuzil na minha cabeça me pergunta – para dentro agora – ele mexe a ponta do fuzil na minha cabeça.

- Não é assim que devemos tratar a nossa recém-chegada – Eu fecho os olhos reconhecendo a voz de Amir, eu já tinha escutado através da gravação de uma ligada dele – Amanda, minha querida – ele coloca a mão sobre o meu ombro e me virar me fazendo encarar ele.

- Quem é você? – eu pergunto para ele. – o que você quer comigo? Me deixa ir embora.

- Você arrecem chegou Amanda – ele pega na minha mão – e acho que depois de tanto você ir atrás de informações sobre mim, você vai gostar de passar um tempo comigo – ele abre um sorriso