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dois

“Você vai sair com Herny?” Ele diz diretamente.

-Não- Ela fala sério, embora não sejamos muito próximos, eu a conheço sei que ela está falando a verdade, sempre que ela mente ela fica nervosa, ela tem um tique de mexer no cabelo ou na pulseira que ela sempre usa.

- Mas você foi a uma festa com ele- Guzmán diz olhando para ela- Para uma festa universitária.

Com Guzmán sempre vamos a festas, mas nunca fomos a uma organizada por uma irmandade ou alguém mais velho que nós.

"Como você sabe disso?" Ela diz séria, nenhuma expressão é visível em seu rosto.

"Você não nega?" Eu digo surpresa.

-Não preciso mentir pra você, foi só uma festa- Ele diz olhando para mim.

“Como você conseguiu sair sem que alguém descobrisse?” eu digo sorrindo.

-Sem ofensa, mas mamãe e papai têm mais confiança em mim do que vocês dois, eles não passam no meu quarto à noite para ver se eu estou nele- Ele diz rindo.

Claro, nossos pais param para olhar para nós várias vezes, então toda vez que temos que ir a uma festa, temos que bolar um plano para não sermos pegos.

-E como você faz com Ken? -Diz Guzmán- Aquele garotinho sempre descobre alguma coisa.

-Mais uma vez sem ofensa- Ele diz olhando para nós dois- Eu tenho um relacionamento melhor com Ross, ele sabe quando estou saindo e me cobre.

Nós dois ficamos em silêncio, ela apenas olha para nós.

"Mais alguma coisa?" Ele diz sério.

“Você dormiu com Herny?” Guzmán pergunta, acho que o rosto de Lucrecia vale ouro.

-Primeiro, isso não é da sua conta- Ela diz indo para a porta- E segundo, não, eu não dormi com ele- Ela diz abrindo a porta- Agora se você terminou seu questionário, você pode por favor sair.

Saímos do quarto dela, todos foram para o seu quarto. Por un momento miré fijamente la foto que tengo en mi escritorio, los tres juntos, debimos ser cinco o seis, estábamos en un parque de diversiones, te juro que no sé cuando pasó, no sé cuando nos alejamos tanto de Lucrecia, pero solo Él passou.

-Lucrecia Henrich-

-Chegamos- papai diz, estacionando em uma casa grande, acho que é uma das casas mais gigantes que já vi, embora pensando nisso afinal, a casa teria que ser grande, tem vários que fique nele.

Saímos do carro, apenas mamãe, papai e Ross estavam nele. Guzmán estava no carro de um de seus amigos e Cecilia estava no carro de tio Matt, junto com seus amigos idiotas.

-Acho que tenho uma bunda quadrada de tanto sentar- diz tia Lora.

-Graças a Deus, estou perfeito- Diz meu tio Nate- Como sempre.

"Não acredito que aguentei Nate por tantos dias", diz tio Tomas.

-Eu quero o quarto maior- Ivan diz correndo para a entrada da casa.

-Vou escolher o quarto maior- diz Evie olhando séria para minha prima, e como sempre as brigas começam.

-Porque é melhor abrirmos a porta e cada um correr para pegar um quarto- diz tia Sofia.

Observo como todos os meus primos se preparam para correr para dentro de casa como se suas vidas valessem a pena.

-A propósito, Ken e Polo dividem um quarto- Tia May grita.

-Ótimo- Ambos dizem apertando as mãos.

Tia Sofia começa a contar até três e rapidamente abre a porta, em menos de dez segundos as crianças tinham desaparecido.

Eu tenho uma família muito grande, primeiro são o tio Nate e a tia Lora com seus dois gêmeos, o insuportável Iván e o terno Max, que têm 12 anos cada. Depois tem a tia May e o tio Tomas, com o melhor amigo do meu irmão mais novo, Polo, tinham a mesma idade, 12 anos e depois tinham a doce e simpática Evie, aquela menina era muito bonita e tinha apenas 11 anos. E finalmente tinha o tio Derek e a tia Sofia, com o caçula da família, o Ben, ele tinha apenas 10 anos, não muito diferente dos meus outros primos. Já estava me esquecendo que também tem o tio Matt que, junto com o Miguel e a Ester, nós cinco somos os mais velhos com 17 anos.

Vou até papai antes de ter que tirar minha mala do carro.

-Papai lindo- digo olhando para ele.

“O que você vai me perguntar, Lucrecia?” Ela me diz sorrindo.

-Eu queria te perguntar qual a chance de eu ficar nesta casa nas férias- digo apontando para a casa onde meus pais, tios e primos ficariam

- Nenhum, já conversamos sobre isso- Ele me diz sério- Essa era a condição.

-Qual condição? Se eu não trouxe ninguém, que fiquem todos lá – digo olhando para os amigos idiotas dos meus irmãos quando eles entram na casa.

“O que há de errado?” Mamãe me pergunta, se aproximando de nós.

- Seu marido- digo olhando para meu pai- Ele quer me obrigar a viver dois meses com aqueles idiotas.

-O vocabulário Lucrecia- Diz a mãe séria- Já havíamos acertado que, fora esta casa não há mais quartos.

-Ótimo- digo sarcasticamente, pego minha bolsa e me afasto deles.

Malditas férias, malditas casas, malditos amigos dos meus irmãos estúpidos, maldito seja tudo.

Eu entrei na casa, era grande, assim que você entra tem a sala, tem umas poltronas grandes ao lado de uma televisão, a casa tem mais dois andares, ótimo e agora você tem que subir muitas escadas, eu suspirar e tentar subir até o primeiro andar, demorou uns cinco minutos mas consegui, lá estavam os idiotas.

-Ei Lucrecia- Miguel me diz- Você precisa de ajuda?-Sim, claro, eles vão me dizer que ninguém me ouve que há mais de cinco minutos eu estava tentando subir neste andar e agora ele oferece eu ajuda.

-Não- digo sem olhar para ele- Esses quartos estão todos ocupados?

-Sim- Meu irmão me responde- Seu quarto é um dos do andar de cima.

Não lhe respondo e olho as escadas que tenho que subir, suspiro, não trouxe muitas coisas como minha irmã que trouxe três malas, mas minha única mala é pesada.

-Miguel- digo chamando-o- Me ajude por favor.

-Claro- Ele diz se afastando de seus amigos para vir ao meu lado e pegar minha mala. Eu o sigo enquanto ele sobe. Entramos na sala dos fundos, aparentemente há apenas três quartos neste andar e os outros dois são ocupados por Omar e Miguel.

Miguel deixa minha mala no quarto e se senta na cama.

-Obrigado- digo olhando para ele- Pode ir agora se quiser.

-Ah, vamos, Lucrecia, não seja chata- ela me diz sorrindo.

Miguel, o que dizer dele quando éramos crianças éramos inseparáveis, estávamos sempre juntos até ele começar a sair com meu irmão, ele mudou um pouco, mas ainda é meu amigo, aquele que eu posso ligar quando estou entediado , aquele que fica horas assistindo filmes comigo, meu pai é um pouco paranóico com o coitado, mas somos só amigos.

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