
Resumo
ESSE LIVRO É A CONTINUAÇÃO DE "IRRESISTÍVEL SHEIK", LEIA PRIMEIRO IRRESISTÍVEL SHEIK E DEPOIS "A ESPOSA DO SHEIK". Suila e Zyon passaram por grandes turbulências para que pudessem finalmente ficar juntos. As diferenças, os costumes de países tão diferentes, a família e as dificuldades da vida, mas no "fim" o amor que eles mantinham um pelo outro foi mais forte que tudo isso e eles seguiram lado a lado... O casal apaixonado se casou dando as costas para todos os problemas que haviam em seus caminhos e oficializaram a sua união, o que ele não esperavam é que na vida de casados há ainda mais pedras no caminho, dificuldades e agora como marido e mulher e com as divergências do dia a dia eles descobrirão que estão bem longe de viver a paz que eles tanto almejavam para si.
PRÓLOGO
Suila
A palavra "casamento" pra
mim sempre foi monstruosa.
Antes quando alguém dizia que
iria se casar só conseguia sentir
pena ou medo de tudo que essa
pessoa iria viver. Eu pensava que casamentos eram apenas como o
meu foi, foi aquele referência que
tive e guardei por uma boa parte da minha vida... Todas as vezes que me vinha essa palavra em minha mente, lembrava-me da Suila, uma menina inocente de dez anos de idade que foi forçada a se casar com um homem que não conhecia e que era anos mais velho que ela, era apenas isso que me vinha a cabeça... Por muito tempo em minha vida jurei pra mim mesmo que jamais me casaria novamente ou me entregaria para alguém, mas a vida e Deus me deram uma chance de ver tudo de outro ângulo e foi aí que tive a oportunidade de enxergar que esse mundo é mais extenso que eu jamais pude imaginar e que nem todo mundo é ruim... Ao conhecer Zyon, meu atual esposo, vi que a vida poderia ser boa novamente e que eu poderia me dar mais uma chance e me fazer feliz, e foi exatamente o que fiz. Há algumas semanas atrás me casei com o homem da vida e a cada dia que passa ele vem me mostrando o que é um casamento de verdade e agora sim digo que isso pode trazer felicidade, e muita.
Minha história com o Zyon
não foi fácil e para chegarmos
até o nosso casamento tivemos que enfrentar muitas coisas, mas há quem diga que, quando é pra ser, acontece, e foi o que houve conosco. Zyon e eu tínhamos tudo pra dar errado, mas o nosso amor e a nossa força de vontade de ficar juntos foi tão grande, que não houve nada capaz de nos separar.
Hoje em dia nós vivemos a
vida que tanto sonhados pra
nós e temos aquela paz que tanto almejamos, e isso é só o começo.
Tenho certeza que meu marido e
eu seremos muitos felizes nesse
vida e ainda teremos uma linda
história para contar ao nossos filhos
e netos... Que Deus nos permita!
- Suila? Meu amor!- a
voz do meu marido soou
afastando meus pensamentos
e imediatamente segui aquele som.
Nesse momento estou na
praia, que é bem em frente a
casa que alugamos... Zyon e eu
voltamos para Dubai hoje mesmo
e quero poder me despedir desse
paraíso da forma certa. Esse lugar
me permitiu criar lembranças que
guardarei pelo resto da minha vida
e serei eternamente grata por isso.
Me movi no balanço virando-
me para trás e encontrei o meu
marido descendo as escadinhas de
casa e vindo correndo até mim.
- Aconteceu alguma coisa?- o
questionei preocupada com toda
a sua afobação ao me ver ali.
- Não! E que eu estava te
procurando há um tempo lá
na casa, acordei e não vi ninguém.
Fiquei preocupado contigo.- ele diz tirando uma longa risada de mim.
Minha cunhada, Jamile, me
disse uma vez que os homens
árabes são cuidadoso, mas não imaginei que era pra tanto. Zyon
se preocupa com tudo, até com os mínimos detalhes, e isso é muito,
mas muito engraçado mesmo. Os homens brasileiros já são muito
mais desligados e as suas reações
as vezes exageradas me fazem rir.
- Calma meu bem... Eu só
acordei mais cedo e vim me
despedir desse mar. Não quis
te acordar porque você estava
dormindo tão bonitinho.- disse
ao me aproximar dele e envolver
meus braços em volta do seu pescoço
e beijar seus lábios com carinho.
- Ahhh, eu fiquei preocupado
quando não te vi na nossa cama.
Pensei que alguém tinha te roubado
ou você tinha fugido de mim.- Zyon diz me fazendo cair na gargalhada.
Esse meu marido tem cada
ideia mirabolante... Por que
eu iria fugir e como alguém iria
me roubar? Isso é tão engraçado!
- Meu amor! Acho que sou
grandinha demais pra alguém
conseguir me roubar assim e não tenho motivo algum pra querer fugir de você. Estou vivendo um sonho ao seu lado!- me declarei a ele.
Zyon sorriu ao me ouvir
falar, ele aproximou-se ainda
mais de mim e me beijou de volta.
- Eu sei disso... É que lá no
deserto é bem comum que os
beduínos roubem mulheres.- ele insistiu naquele assunto e foi aí que
vi que ele não iria mais parar.
Zyon é do tipo que adora
falar e enquanto ele não te
convence do assunto, ele não
para... Então é melhor que EU
mesma trate de mudar isso agora.
- Amor, quer saber de uma
coisa? Preparei o nosso café da
manhã antes de você acordar e já
está tudo servido na varanda. Vem
ver como tudo ficou lindo!- mudei logo de assunto e sai o arrastando de volta até a casa.
Confesso não ser a melhor
dona de casa do mundo e não
levo muito jeito com a cozinha e
afazeres domésticos, mas Zyon é um marido tão bom e tem feito de tudo pra me agradar ultimamente que me dá vontade de agrada-lo também... Eu sou o tipo de pessoa que acredita que o casamento é uma troca, então se ele faz tanto por mim, por que não posso fazer algo por ele também? Sinto que não custe nada agrada-lo um pouco.
Guiei o meu marido até
a maior parte da varanda que
há na casa e ao ver a mesinha
pronta e decorada ele sorriu me enchendo o coração... É bom vê-lo
sorrir assim, é sinal que fiz um bom trabalho.
- Suila... Está tudo zuino!
Muito obrigada, gosto quando
você faz essas coisas por mim.- ele
me agradeceu deixando um beijo em minha testa e em seguida ele puxou a cadeira para eu me sentar e sentou-se ao meu lado também.
Decidi preparar algo simples,
mas gostoso para o Zyon, então
fiz um suco natural, comprei suas
frutas favoritas, fiz o seu pão círio e
o seu chá favorito... Isso bastou para deixa-lo feliz.
- Está tudo muito gostoso
habiba...- Zyon elogiou enquanto
saboreava aquele pedaço de pão.
Zyon é o tipo de homem
que elogia tudo que a gente
faz, desde os detalhes pequenos
aos mais grandes e isso é um gesto
legal... É tão frustante dar duro para fazer algo para alguém e não ter seu trabalho reconhecido por ninguém.
- Meu bem... Eu posso te
fazer uma perguntinha?
Zyon deixou sua refeição
de lado ao me ouvir falar,
ele me fitou calmo e acenou
com a cabeça me deixando falar.
- Você acha mesmo que dará
certo nos morarmos de baixo do
mesmo teto que os seus pais? A
gente acabou de se casar e acho
que nós deveríamos construir a
nossa história em nossa casa, com
as nossas coisas.- falei com ele sobre algo que já estava guardado aqui.
Meu marido e eu compramos
a nossa casa há meses, ele deixou
que eu escolhesse a que eu mais gostasse e deixou toda a decoração por minha conta, mas infelizmente houve alguns problemas com toda a reforma e a casa que deveria ter sido entregue a nós há um mês, só será entregue daqui a três meses.
A princípio isso não foi um grande problema pra nenhum de nós, aliás,
o problema só surgiu quando Zyon me veio com a ideia de que até que a casa ficasse pronto, nos ficaríamos na casa dos seus pais... Eu não tenho problema algum com os meus sogros, mas tenho certeza que essa história não dará certo... Sei que minha sogra não gosta de mim e eu não irei aturar desaforo de ninguém e isso é a receita de briga e confusões na certa.
- Você não gosta dos meus
pais, Suila?- ele me questionou
me olhando com seriedade.
Lá vem... O grande problema
nessa história não é o que EU
gosto ou não, o problema é que
nós dois sabemos que teremos
problemas no futuro por causa da
sua escolha e ele não quer ver isso.
- Isso não tem nada haver Zyon!
Eu gosto dos seus pais, mas sinto
que isso não dará certo... Por favor vamos alugar algum cantinho só pra nós, por favor.- pedi a ele mais uma vez.
Eu amo o meu marido
e estou tentando ao máximo
evitar atrito com ele e com sua
família, até porque não me casei
pra viver em pé de guerra com ele, mas ele vem dificultando as coisas.
- Habiba por favor... Eu
não vejo motivos pra gente
não viver lá por um tempo.
Será uma boa oportunidade
pra que você conheça melhor
a minha mãe e seja inserida na
família. Faça isso por mim, por
favor.- ele pediu mais uma vez.
Okay... Okay! Já me dei por
vendida. Irei ceder a esse pedido
dele, mas se algo acontecer daqui pra frente, já sabemos que fiz de tudo pra evitar toda essa situação horrível.
- Okay Zyon, nós iremos morar
com os seus pais... Mas já vou deixar claro que se algo acontecer lá ou eu for ofendida por alguém, vou pegar as minhas coisas e nunca mais pisarei lá. Você querendo ou não.- argumentei.
Zyon virou-se em sua cadeira
ficando de frente pra ele, ele pegou
as minhas mãos as beijando e colocou uma mecha dos meus cabelos atrás da orelha enquanto sorria calmamente.
- Nada irá acontecer amor.
EU não deixarei que ninguém
te destrate e tenho certeza que
aos poucos você se sentirá em casa
lá.- Zyon imediatamente respondeu-me.
Confesso ter medo de que
a convivência dentro da casa
de outras pessoas façam com
que meu casamento com o Zyon
desça pelo ralo, mas insiste tanto
nisso que irei ceder e só posso pedir
aos céus que nos abençoe e proteja a nossa união... É tudo o que peço!
- Eu te amo habiba!
Nada vai atrapalhar o
nosso casamento. Nada!- ele
disse me puxando para ele e me
abraçando bem forte e carinhoso.
A nossa pequena discussão
chegou ao fim naquele momento.
Zyon e eu voltamos a tomar o nosso café da manhã e logo em seguida fui até o meu quarto para terminar de arrumar a mala que ainda restava.
Só de pensar que amanhã
nesse horário já não estarei
aqui já começo a sentir saudades.
Aqui é um lugar perfeito e sei que sentirei muitas saudades do que vivi aqui, foram momentos inesquecíveis!
- Suila?- fechava a última
mala quando ouvi a voz do
meu marido soando atrás de mim.
Deixei tudo aquilo de lado
e ao olhar para trás deparei-me
com ele e um lindo anel de jade em suas mãos... Lá vem! Já sabia que os homens árabes amam dar jóias como presente, mas não fazia ideia que era de tão forma. Zyon já me deu tantas!
- Zyon...- falei encabulada.
Ele não disse nada, apenas
pegou uma de minhas mãos e
colocou aquele anel em meu dedo.
- É apenas uma lembrança!
Quero que você use sempre,
assim se lembrará sempre de mim.
Sorri enquanto olhava
aquele anel admirada e em
seguida olhei para ele um pouco envergonhada, mas feliz por ele estar sempre tentando me agradar assim.
- Realmente não existe marido
como você habibi.- disse ficando na ponta dos pés e beijando seus lábios.
Zyon sorria de uma forma
normal, mas no momento em
que ele me ouviu o chamando de
habibi seu olhar se transformou.
- Você me chamou de que?- ele
me questionou com os seus olhos cinzas e me agarrando pela cintura.
- habibi?- disse cerrando os olhos.
Bastou dizer aquilo pra
aquele homem me agarrar
e me jogar sobre a cama que
eu havia acabado de arrumar.
- Eu quero te ouvir me
chamando assim aqui...- ele
sussurrou em meu ouvido se
livrando das nossas vestimentas.
- Mas Zyon... Nosso voo é
daqui a duas horas, a gente
vai se atrasar se você não parar
com isso.- tentei argumentar.
- Vai ser rapidinho!
O fogo do Zyon era tanto
que ele me provocou até que
eu também quisesse e é claro
que isso nos trouxe consequência.
Chegamos ao aeroporto atrasados e perdemos o nosso vôo para Dubai.
- Já consegui contatar um
jatinho pra nós levar pra casa.
Saímos em meia hora!- ele disse se aproximando de mim e afastando o seu celular da orelha... É incrível como ele consegue as coisas rápido.
O sobrenome do Zyon é
poderoso em qualquer lugar
do mundo e isso faz com que ele consiga coisas rápido e bem fácil.
As vezes isso me assusta bastante.
- Você sempre tudo nas
mãos tão facilmente?- o
questionei com seriedade.
Zyon me fitou sério, ele
passou as mãos por seus
cabelos e em seguida riu
como quem se lembra de algo.
- Quase tudo, a única coisa
que não me veio fácil foi você.
A minha jóia mais valiosa!- ele
disse com aquele sorriso maroto em seu rosto... Não sei porque, mas sinto que esse homem está tentando me enrolar.
- Nem me venha com esse
seu papinho, ainda estou brava
contigo por ter me feito perder o voo.
Zyon foi se aproximando de
mim aos poucos, ele me abraçou
e beijou meu rosto com carinho.
- Mas é a verdade Suila... Você
é mais linda e valiosa que eu tenho.
Você vale mais do qualquer empresa, fortuna ou palácio. Você me faz feliz!
Estava tentando bancar
a durona, mas ao ouvi-lo
falar daquele jeito me derrete.
- Eu te amo habiba!- ele
sussurrou em meu ouvido.
- Eu te amo, mas não pense
que a raiva já passou.- disse o abraçando de volta e cedendo.
O momento que eu pensei
que seria de conflito e que tentei ignora-lo se transformou em mais uma de nossas boas memórias e o tempo acabou que passou voando, quando vimos já estávamos no avião.
Pode parecer loucura, mas
estava tão farta e cansada que
durante o trajeto de "Turks and Caicos" até Dubai a única coisa que
fiz foi dormir bastante e comer.
- Finalmente estamos em
casa... Alá!- Zyon diz se esticando
ao descer as escadas do jatinho.
Não sei se isso é normal,
mas parece que um caminhão
passou por mim cima de mim.
Estou exausta e olha que a única
coisa que fiz nas últimas horas foi
só dormir e comer. Parece até que corri uma maratona sem tamanho.
- Estou exausta! Só quero
chegar em casa, comer algo
e dormir até amanhã.- disse a ele.
- A única coisa que você
fez dentro desse avião foi
dormir e comer Suila.- Zyon
teve a coragem de me cutucar.
O que ele está dizendo é
verdade? Sim, mas ele não
precisa dizer. Sei muito bem
o que fiz ou deixei de fazer.
Ao descermos do avião o
motorista do Zyon já aguardava
por nós, então o único trabalho que tivemos foi de entrar no carro, porque até guardar as malas ele guardou.
- Minha mãe deve ter
preparado um grande
banquete para a nossa
chegada... Ela sempre faz
as coisas que eu gosto quando
estou pra chegar em casa. Já até
sinto o cheirinho do seu cordeiro assado.- Zyon comentou fazendo a minha boca salivar de tanta fome.
Uma coisa é certa, a mãe
do Zyon é a melhor cozinheira
que já conheci. As suas comidas
são maravilhosas e tenho certeza
que agradaria qualquer pessoa.
- Nem me fala!
Pra que o Zyon foi falar
sobre aquele "maldito" cordeiro?
Não teve um segundo do caminho
que parei de pensar no seu cheiro,
na sua carne macia e no sabor, que
é uma maravilha, dentro da minha boca... Salivei durante toda a viagem.
Quando o motorista
adentrou pelo portão do
palácio do desejei que ele
estacionasse logo aquele carro,
porque já não me aguentava mais com aquele fome fora do normal.
No segundo em que ele
estacionou o carro faltei
pular do mesmo e só não sai
correndo em direção a cozinha
porque vi que minha sogra e uma mulher nos aguardava na entrada.
Eu conheço essa mulher... Ela
é a prima do Zyon, seu nome é
Nádia se não me engano. Será que
ela mora aqui? Não faço ideia!
- ZYON! Bem vindo em casa
meu amor... Você trás luz e alegria
pra essa casa.- Sumaya falou passando por mim e abraçando seu filho.
Sorri sem jeito e sem saber
o que falar, apenas mantive-me
parado ao lado do meu marido.
- Mamadi! Suila e eu
estávamos falando da
senhora agora. Ela estava
elogiando a sua comida.
Sumaya parou de fingir
que não me via e ignorar a
minha presença ao ouvir seu
filho falar e me fitou sorrindo
e fez um aceno com a cabeça em
forma de comprimento, coisa de quem não quer falar com a pessoa.
- Olá Sumaya, como vai
a senhora?- fiz minha parte.
Ela não manteve sua
atenção sobre mim por
vinte segundos se quer e
logo em seguida voltou a
beijar e agarrar seu filho.
- Bem vindo de volta em
casa Zyon... A casa estava
vazia e chata sem você!- a sua
priminha disse ao se aproximar dele.
Nádia cumprimentou seu
cumprimentou seu primo com
abraços e beijinhos no rosto... Já
eu, o máximo que tive foi um leve
e rápido aceno com a cabeça, ela nem se deu ao trabalho de sorrir pra mim.
Será que todo mundo nesse
casa me odeia? Não vou suportar
isso por muito tempo, é demais pra mim!
- Você está tão magrinho
meu filho, pelo jeito a sua
esposa não te serviu bem na
lua de mel, não é? Mas não tem
problema! Nádia e eu fizemos um banquete com tudo que você gosta. Tem seu pão círio, seu carneirinho assado e fizemos até os seus cornos de gazela.- ela falou ao Zyon como se ele fosse uma criancinha de três anos.
Sinto que a Sumaya ainda
não aceitou o fato do seu filho
já ser um homem que já faz as
suas próprias escolhas e por isso
que ela não gosta de mim, porque
eu sou uma escolha que Zyon fez por si só e a sua vontade era que ele se casasse com alguém do seu gosto.
- Vamos entrar meu bem.
Está tudo gostoso e quentinho
só esperando por você.- ela disse
já puxando o seu filho pelas mãos.
Sumaya tentava arrastar
seu filho para dentro de casa,
como se ele fosse uma criança.
Já eu, ela nem me convidou para
entrar e mal olhou na minha cara.
- Vem amor...- Zyon disse
pegando a minha e sorrindo.
Sorri de volta pra ele,
soltei a sua mão e acenei
com a cabeça rapidamente.
- Pode ir na frente... Vou
pegar minha bolsa no carro
e te alcanço.- o respondi e ele
tentou argumentar dizendo que pegava pra mim, mas no fim ele se
deu por vencido e acabou entrando com a sua mãe e a sua priminha.
Ao vê-los entrando juntos
pela porta daquele palácio
uma coisa ruim tomou conta
do meu coração e só me veio
um pensamento a cabeça... Essa
história não acabará bem e sinto
que nem todo o amor que sentimos um pelo outro será capaz de suprir todas as guerras que virão contra nós.
