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I- Capítulo 02

-PÁGINA: EROTICA + TV

-TÍTULO: O LIMITE PROIBIDO

-AUTOR: LOLO

-CAPÍTULO 2:

Se não estivesse tão envergonhada e constrangida, provavelmente também me teria rido. Ela recomeçou a rir e disse, um pouco mais séria:

"Devia mesmo fechar a porta quando o fizer."

Eu disse secamente:

"Sim, sim."

Belvine disse, olhando-me diretamente nos olhos:

"Bem, não fizeste bem, o vento deve ter aberto. Está vento forte lá fora, mas não terias dado por isso."

Ela concluiu com um sorriso simpático:

"A sua mente estava noutro lugar, eu acho."

Deu a volta à cama e olhou para o telefone, que ainda estava desbloqueado, e perguntou maliciosamente:

"Porque é que se está a masturbar, afinal?"

Ela olhou para baixo e perguntou, como se tivesse descoberto alguma coisa; Histórias ERÓTICAS + TV da Lolo

– perguntou ela, olhando-me novamente nos olhos, mas com um olhar interrogativo:

Gosta de lésbicas?

Percebi que mentir era inútil e que o mal já estava feito de qualquer maneira, por isso disse:

Pois, acho que todos os rapazes gostam disso.

Belvine abanou a cabeça, olhou para a fotografia e disse com um sorriso irónico:

Lésbicas...

Então ela ajoelhou-se, olhou mais de perto e disse:

Estas histórias são tão quentes! Diga lá, acha que aquela morena se parece um pouco comigo?

Percebi pelo seu rosto que era a mesma Belvine, aquela que fazia sempre piadas idiotas e retribuía o favor, e comecei a sentir-me um pouco menos envergonhada. Abanei a cabeça e disse:

Ela não se parece minimamente consigo. Acha que eu seria pervertida com uma rapariga que se parece com a minha irmã?

Ela disse, levantando-se:

Ahhh

Presumi que ela estivesse a fingir estar desapontada. Ela recuou até aos pés da minha cama e, com um sorriso, disse:

Não, ela não se parece minimamente comigo. Eu só estava a brincar contigo, só que...

Ela fez uma pausa;

Está a fazer o suficiente por nós dois.

Coloquei a almofada sobre a cabeça e disse:

Vá em frente.

Eu continuava envergonhada, mas Belvine tinha conseguido acalmar-me. Ela era boa nisso.

Ela foi até à porta e virou-se para dizer:

É melhor deixar-te em paz agora. Parece que me deixaste com as mãos ocupadas.

E, com um sorriso irónico, ela concluiu:

Uma delas, pelo menos.

Ela saiu e fez um alarido sobre a porta estar devidamente fechada.

Fiquei ali deitada durante algum tempo, a recuperar do choque, mas como o momento tinha sido arruinado e o desejo tinha sido ultrapassado por uma vergonha doentia, levantei-me, tomei um longo banho e fui dar um longo passeio de bicicleta.

Regressei algumas horas depois, depois de escurecer, e encontrei Belvine sentada na sala, a ver televisão.

Perguntei: "Onde está a mamã?"

Ela respondeu imediatamente: "Esqueceste-te? Ela foi para a costa passar algum tempo com o papá." Ela saiu logo depois do trabalho, com a cabeça nas nuvens. Como ela passou a semana toda a falar sobre isso, seremos só os dois aqui durante os próximos dois dias.

A Belvine disse-me que o meu jantar estava no micro-ondas, por isso aqueci-o e comi-o rapidamente, evitando-a o mais possível. Não por despeito, mas porque ainda estava um pouco envergonhada. Dei-lhe as boas noites, tomei outro banho e fui para a cama.

Passado um bocado, ouvi o chuveiro ligado na casa de banho ao lado do meu quarto e, depois de ele parar, ouvi Belvine a mexer-se. Depois, ficou tudo em silêncio durante alguns minutos, embora a luz do corredor ainda estivesse acesa. Tive dificuldade em dormir e, um momento depois, ouvi duas batidas, mesmo com a porta entreaberta, e depois a voz de Belvine.

Ela disse: "Rony, sou eu."

Respondi sem tentar parecer abrupta.

Não pensei que seria outra pessoa.

Ela continuou: "Posso entrar?"

Respondi, mesmo ainda um pouco envergonhado. __Claro que sim.

Ela entrou pela porta, uma silhueta à luz do corredor.

Ela disse:

__Achei melhor bater, depois, sabes, de hoje.

Vi os seus ombros encolherem-se no escuro e disse, com a voz exasperada:

__Esquece!

Ela aproximou-se e disse:

__Era sobre isso que queria falar contigo. Hoje, quero dizer. Acenda o candeeiro. Não te quero cegar acendendo a luz do quarto.

Acendi o candeeiro e vi que ela estava a usar um pijama de verão azul-claro de algodão. Para ser sincero, era bastante sexy e, no passado, tenho de admitir que me masturbava só de pensar nela a usá-lo. A recordação não aliviou a minha culpa.

Ela disse:

Ouça, toda a gente faz este tipo de coisa. Todos nós o fazemos.

Eu perguntei:

Todos o fazemos?

Fiquei realmente surpreendida com o que ela disse, e em toda a minha vida, nunca imaginei a minha irmã a fazer aquilo a si própria, a dar-se prazer daquela forma, sozinha. De repente, o pensamento fez-me doer o coração. Mas Belvine ainda não tinha terminado.

Ela sorriu;

__Claro! Acha que as raparigas chegam a uma certa idade e de repente querem ter relações sexuais? Já ficamos excitadas muito antes disso, então o que vamos fazer? Claro que sim.

Ela aproximou-se e sentou-se à minha esquerda, na beira da cama. Ela disse:

__Lembras-te daquelas brincadeiras parvas que fazíamos quando era criança? Brincar aos médicos? Esse tipo de coisas?

Pensei um pouco e disse, evitando o olhar dela:

__Sim, lembro-me.

Ela continuou; __E a outra brincadeira, e todas as vezes que brincou às mamãs e aos papás?

Ri-me por um momento pensando nisso. Não falávamos sobre estas brincadeiras há anos. Achei que era um assunto que ela queria esquecer. Eu sorri;

__Lembro-me muito bem.

CONTINUA...

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